segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Marcas da vida

Hoje após conversar bastante com uma amiga ao telefone, meu coração entristeceu-se! Sua voz embargada e sua respiração ofegante fragmentavam seus pensamentos em busca de lógica para tais acontecimentos... Sua razão evaporou e seus temores borbulharam em seu ser. O medo surgiu com a única coisa real, a fé se distanciou... Depois de quase 20 minutos ouvindo ininterruptamente, reivindiquei a oportunidade de ser ouvido e fui atendido. Nessas horas é difícil trilhar pelo caminho da lógica, como também é difícil dizer que tudo vai melhorar quando tudo aparentemente piora...  Senti-me impotente diante de tanta dor e decepção, mas precisava ser contundente a fim de refrescar aquele árido coração. A beleza da primavera havia se dissipado, e o frio do inverno se acomodou em seus pensamentos incertos. Paralisia das emoções, nostalgia da alma... Seria o fim, se não fosse Aquele que é o Início e o Fim. Se não fosse Deus!
No meio da tempestade de coisas ruins, Deus instigou-me a crer e a liberar as seguintes palavras: 
“O que me alegra nisso tudo é saber que estarei aqui para ver Deus te surpreender. O melhor de Deus ainda está por vir...”

As dificuldades fortalecem o ditado popular: “O que não mata, fere!”. Sim, as marcas são inevitáveis e inesperadas. Resta a cada um de nós ter fé no amanhã. Aceitar que a vida é como um “Bungee jumping”! Nascer é pular! Em segundos lá em cima; em segundos lá em baixo... A força gravitacional acompanha a “magia” da vida: “Quanto maior a queda, maior o impulso para subir...”

Respire fundo amiga... Já vai passar, Deus é contigo!
Seja lá em cima, ou lá em baixo!

Rodrigo Barboza de Aquino
24/01/2011

Um comentário:

Jéssica Sousa disse...

Nossa você realmente escreve muito bem!
Seu texto foi uma ajuda pra mim.
Obrigada pelo comentário e por enviar o texto.
Realmente, ' O que não mata, fere! '

Beijos!