segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Decepcionados com Deus!


O título da postagem também é o título de um livro de Philip Yancey cujo objetivo é analisar, à luz da Bíblia, a questão do sofrimento e investigar a função da dor na formação do caráter. Uma ótima leitura nada farisaica (no estilo que eu gosto).

Eu sempre tive facilidade de escrever em momentos extremos de minha vida. Parece que quando os sentimentos estão “a flores da pele”, consigo externar de maneira mais clara pensamentos e convicções. Sou do tipo de pessoa que me apego com facilidade as coisas simples e abstratas da vida, tenho alergia à prepotência e forte aversão aqueles que vestem “mascaras decoradas” como se a vida fosse um teatro. Prefiro a mais feia verdade a uma graciosa mentira. Por isso vou expor o que sinto agora, sem mascaras!

Ainda que meu espírito reprove esse sentimento, minha alma murmura uma decepção com Deus. Não digo isso movido pelo egocentrismo da vida, mas ao olhar ao meu redor. Quando o choro que durou toda uma noite adormece na esperança de encontrar a alegria que não vem... Quando parece estranho que os bons morrem cedo enquanto tanta gente má permanece viva... Quando os sonhos são destruídos por pessoas más e cruéis... Quando a força parece estar com aqueles que metem e dissimulam...

Em contrapartida, mesmo que minha alma lute contra esse sentimento, meu espírito geme com gemidos inexprimíveis por ter duvidado do amor de Deus ainda que por segundos. Porque lá no fundo nossa decepção é uma forma de chamar a atenção de Deus para nós... De dizer: “Ei, estou aqui!” como se o Pai não soubesse. Tenho aprendido que não posso avaliar propósitos divinos com base na justiça humana, que não importa o quão doloroso seja uma situação: Deus está acima! E o seu amor aponta para a eternidade e não para seu atual momento.

Talvez alguma parte em você tenha tido os mesmos sentimentos. Não se culpe! Deus ama gente verdadeira, mesmo quando elas erram movidas pela dor e o sofrimento. Quando a decepção invadir você recorra à palavra de Deus:

 “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.”
Isaías 55:8

"Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR;pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais." Jeremias 29:11

“Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” 
2 Pedro 3:8

Guarde essa verdade para você: Deus é Pai! Ele cuida mesmo em meio as feridas que insistem em não curar. Ele nos amou primeiro quando éramos ainda pecadores... Ele nos amou sendo nós deficientes no ouvir, falar e caminhar! Quando em seu coração não houver força para continuar, não se preocupe... Ele vai te carregar, como tem me carregado. E então a decepção se despedaça e dar lugar ao louvor Aquele que venceu, vence e sempre vencerá.
Nosso herói Jesus Cristo. Veja o vídeo abaixo que exemplifica o que Deus faz conosco!


85 vezes Dick Hoyt empurrou seu filho deficiente, Rick, por 42 km em maratonas. 80 vezes ele não só empurrou seu filho os 42 km em uma cadeira de rodas, mas também o rebocou por 4 km em um barquinho enquanto nadava e pedalou 180 km com ele sentado em um banco no guidão da bicicleta -- tudo isso em um mesmo dia. Dick também o levou em corridas de esqui, escalou montanhas com ele às costas e chegou a atravessar os Estados Unidos rebocando-o com uma bicicleta. E o que Rick fez por seu pai? Não muito -- exceto salvar sua vida.
Esta história de amor começou em Winchester, nos EUA, há 43 anos quando Rick foi estrangulado pelo cordão umbilical durante o parto, ficando com uma lesão cerebral e incapacitado de controlar os membros do corpo.
-- Ele irá vegetar pelo resto da vida -- disse o médico para Dick e sua esposa Judy quando Rick tinha nove meses.

-- Vocês devem interná-lo em uma instituição.
Mas o casal não acreditou. Eles repararam como os olhos de Rick seguiam os dois pelo quarto. Quando Rick fez 11 anos eles o levaram ao departamento de engenharia da Tufts University e perguntaram se havia algum jeito do garoto se comunicar.
-- Jeito nenhum -- disseram a Dick -- Seu cérebro não tem atividade alguma.
-- Conte uma piada para ele -- Dick desafiou. Eles contaram e Rick riu. Na verdade tinha muita coisa acontecendo no cérebro de Rick.

Usando um computador adaptado para ele poder controlar o cursor tocando com a cabeça um botão no encosto de sua cadeira, Rick finalmente foi capaz de se comunicar. Primeiras palavras? "Go Bruins!", o grito da torcida dos times da Universidade da Califórnia.
Depois que um estudante ficou paralítico em um acidente e a escola decidiu organizar uma corrida para levantar fundos para ele, Rick digitou: "Papai, quero participar".
Isso mesmo. Como poderia Dick, que se considerava a si mesmo um "leitão", que nunca tinha corrido mais que um quilômetro de cada vez, empurrar seu filho por 8 km? Mesmo assim ele tentou.
-- Daquela vez eu fui o inválido -- lembra Dick
-- Fiquei com dores durante duas semanas.
Aquilo mudou a vida de Rick. Ele digitou em seu computador:
-- Papai, quando você corria eu me sentia como se não fosse mais portador de deficiências.
O que Rick disse mudou a vida de Dick. Ele ficou obcecado por dar a Rick essa sensação quantas vezes pudesse. Começou a se dedicar tanto para entrar em forma que ele e Rick estavam prontos para tentar a Maratona de Boston em 79.
-- Impossível! -- disse um dos organizadores da corrida.
Pai e filho não eram um só corredor e também não se enquadravam na categoria dos corredores em cadeira de rodas.
Durante alguns anos Dick e Rick simplesmente entraram na multidão e correram de qualquer jeito. Finalmente encontraram uma forma de entrar oficialmente na corrida: Em 83 eles correram tanto em outra maratona que seu tempo permitia qualificá-los para participar da maratona de Boston no ano seguinte.
Depois alguém sugeriu que tentassem um Triatlon. Como poderia alguém que nunca soube nadar e não andava de bicicleta desde os 6 anos de idade rebocar seu filho de 50 kg em um triatlon? Mesmo assim Dick tentou.
Hoje ele já participou de 212 triatlons, inclusive 4 cansativos Ironmans de 15 horas no Havaí. Deve ser demais alguém nos seus 25 anos de idade ser ultrapassado por um velho rebocando um adulto em um barquinho, você não acha? Então por que Dick não competia sozinho?
-- De jeito nenhum -- ele diz. Dick faz isso apenas pela sensação que Rick pode ter e demonstrar com seu grande sorriso enquanto correm, nadam e pedalam juntos.
Este ano, aos 65 e 43 anos de idade respectivamente, Dick e Rick completaram a 24a. Maratona de Boston na posição 5.083 entre mais de 20 mil participantes. Seu melhor tempo? 2 horas e 40 minutos em 92, apenas 35 min mais que o recorde mundial que, caso você não saiba, foi batido por um homem que não empurrava ninguém numa cadeira de rodas enquanto corria.
-- Não há dúvida -- digita Dick -- MEU PAI É O PAI DO SÉCULO.
E Dick também ganhou algo com isso. Há dois anos ele teve um leve ataque cardíaco durante uma corrida. Os médicos descobriram que uma de suas artérias estava 95% entupida. Os médicos disseram que se ele não tivesse se dedicado para entrar em forma é provável que já teria morrido uns 15 anos antes. De certa forma Dick e Rick salvaram a vida um do outro.
Rick, que hoje tem seu próprio apartamento (ele recebe cuidados médicos) e trabalha em Boston, e Dick, que se aposentou do exército e mora em Holland, Massachussets, sempre acham um jeito de ficarem juntos. Eles fazem palestras em todo o país e participam de alguma cansativa corrida nos finais de semana.
No próximo Dia dos Pais Rick irá pagar um jantar para seu pai, mas o que ele deseja mesmo poder fazer é um presente que ninguém poderia comprar.
-- EU GOSTARIA -- digita Rick -- DE UM DIA PODER EMPURRAR MEU PAI NA CADEIRA PELO MENOS UMA VEZ.

Ps1: Para Jéssica Guimarães pela iniciativa de transpor para seu blog sua leitura diária. Quem quiser da um olha da resenha do livro "Sem medo de viver - Max Lucado" CLIQUE AQUI!

Ps2: Valeu Vanessa Ferreira por me fazer engolir a seco a expressão "Copérnico”! Rs... Foi pensando nela também que escrevi este texto. Agora esse livro acaba!

Rodrigo Barboza de Aquino
12/09/2011

3 comentários:

Jéssica Sousa disse...

Esse é o livro que vc indicou a Luciana, assim que li o título lembrei.
No ínício reparei, vc não gosta de mascará, resumindo, gosta da mais pura verdade que ilusão de uma mentira, eu também sou assim, até porque, a mentira um dia vem à tona.
Realmente Deus está sempre acima e sempre nos observando, apesar de qdo sofremos achamos q ele não está lá para aliviar a dor e pensamos que não somos importantes para ele lembrar da gente. [Lembrei do meu último poste]

Na moral? CHOREI com a história de Dick e Rick, muito emocionante a história deles. Só consegui ver o vídeos após terminar a história, é de chorar, me fez até lembrar um filme que eu vi com uma história parecida aonde estudei que todos choraram, até os meninos, pq realmente era muito emocionante, infelizmente não lembro o nome, mas procurarei saber para ver novamente.

Essa postagem foi mt bonita gostei mt de ler ela e eu acho que fui a primeira, rs' Está de PARABÉNS viu?
Sucesso sempre!

Jéssica Sousa disse...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH [momento gritante] ADOREI quando vc colocou a primeira observação do meu blog, fui em MAIS INFORMAÇÕES pra ver mais do texto pq no íicio achei mega grande, mas conforme fui lendo fui amando e fui continuando e qdo fui ver acabou, e me deparo com a observação q vc falou do meu blog. OOOOWNT mtu obrigda miguxo ><
chorei mais ainda por alguém realmente ler meu blog e por indicar. Obrigada mesmo!

Lidiane R.S. Garcia disse...

Já muito tempo que eu não entrava no meu blog, e quando entro, vejo logo sua nova mensagem, e o titulo me chamou bastante a atenção!

Você já leu o livro " Pegadas na Areia" ou ate mesmo ouviu uma historia acerca disso!
Quer dizer +ou- assim: Nos momentos mais dificeis da sua caminhada, notou que apenas uma pegada estava na areia, não era as sua pegadas, mais sim as minhas, pois eu te carregava no colo!

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